Categorias: Política

Jackson Macedo e Jeová Campos entoam repúdio ao ato anti-Congresso

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O presidente do PT na Paraíba, Jackson Macedo, juntamente com o deputado estadual do PSB, Jeová Campos repudiaram ontem (27), o ato do presidente da República, Jair Bolsonaro, que em um vídeo divulgado na internet convoca a população para um ato em sua defesa, marcado para 15 de março, defendendo ainda ações como o fechamento do Congresso Nacional.

Segundo Macedo, desde o começo do governo que o presidente vem flertando com o golpe e que, mais uma vez, Bolsonaro coloca a democracia em risco quando as instituições estão funcionando e ele tem tido todas as reformas aprovadas no Congresso Nacional. “Ele não pode chamar nenhum tipo de manifestação para fechar aquela Casa, uma vez que, na sua amplíssima maioria, dá sustentação ao seu governo. Então, quem faz esse tipo de procedimento é porque flerta com o golpe. Ele quer, com uma parte dos militares do Brasil, golpear a democracia como fizeram com a presidente Dilma”, disse.

Macedo avalia que desta vez o golpe seja mais duro, por ser balizado nos militares. Segundo ele, a última vez em que o país viveu isso foram de anos tenebrosos, obscuros e de muitas dificuldades.

Por isso, conforme Jackson, o PT conclama todos os partidos de esquerda e a sociedade brasileira em geral como a Igreja, OAB, API para que se organizarem contra esse tipo de atividade do presidente. “Nós temos que ir para as ruas, mas com a participação de todo o povo brasileiro. As pessoas precisam compreender que a democracia, a nossa liberdade, a nossa Constituição, correm sérios riscos. Nós não podemos mais aceitar esse tipo de coisa. Vamos fazer um chamamento geral para debater não só contra governo, ou a favor de político A ou B, mas a favor da democracia brasileira”, concluiu.

Já Jeová Campos, apesar de reconhece que Bolsonaro foi eleito pelo voto popular, ressaltou: “Existem muitas democracias que lidam com a divergência de modo autoritário e acabam se transformando em uma ditadura”, disse destacando que Bolsonaro precisava de “um meio popular e democrático, que são as manifestações de rua, para alcançar seu objetivo que é dissolver o Congresso e concentrar os poderes em suas mãos”.

 

 

Redação

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