Ao comentar a articulação no Congresso Nacional de parlamentares que defendem a necessidade de reforma no sistema político-eleitoral brasileiro, a partir da adoção de lista fechada, o deputado estadual Jeová Campos (PSB) foi enfático: “Eu, particularmente, acho que esse Congresso que está ai não tem legitimidade para fazer uma reforma política propondo lista fechada que, na atual conjuntura, serviria apenas para facilitar a reeleição de 80% dos atuais congressistas”.
Na opinião do parlamentar, o Congresso precisa prestar contas ao povo brasileiro. “Estão querendo fazer uma caixa de força para impor ao povo. O certo é que não é possível, de jeito nenhum, esse Congresso, com essa formação, fazer qualquer reforma porque ele está desmoralizado, com algumas rara e poucas exceções, para não ser injusto com alguns congressistas, a maior parte não tem compromisso com a democracia, com o povo que os elegeu, com as questões sociais e que interessam a sociedade brasileira”, afirma Jeová.
Para o deputado, uma reforma política séria, só teria credibilidade com uma constituinte única, com deputados eleitos, exclusivamente, para fazer uma reforma política eleitoral. “Eu defendo essa tese de eleição de parlamentares, exclusivamente, para fazer uma reforma política eleitoral, com mandato de um ano e igual prazo para conclusão dos trabalhos que não seriam feitos por deputados federais, nem senadores. Ai sim, penso que se pode mexer, com isenção, em questões como lista fechada, lista aberta, reduzir tamanho de mandatos, modificar eleições, proibir financiamento público ou admitir financiamento privado, etc”, defende o parlamentar.
“Esse Congresso que fez um discurso moralista, que tirou uma presidenta eleita pelo voto direto numa manobra claramente golpista, que tá todo enlameado, haja vista a divulgação que o dinheiro da Odebrecht alimentava no dia a dia a política que eles faziam da compra de votos, que votou a terceirização no trabalho e que provavelmente vai aprovar o PL 287, da reforma da previdência, fatalmente não tem isenção, nem faria uma reforma política que atenda os interesses da sociedade brasileira”, finaliza Jeová.
Redação
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