"Existe um novo presidente da República que é uma grande incógnita". A declaração é do governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), ao se referir a Jair Bolsonaro, que assim como ele, tomou posse no cargo na última terça-feira (01).
Segundo João, os desafios que serão postos frente ao cenário de incertezas que o ex-militar representa são preocupantes.
"O ano de 2019 é um ano de incertezas. Existe um novo presidente da República que é uma grande incógnita. Não sabemos quais os direcionamentos dele e, para quem é gestor, essa situação é muito complicada. Imagine você planejar um estado sem saber o que virá lá do Governo Federal, devido a grande dependência que se tem", esclareceu.
Ao destacar os problemas enfrentados para desenvolver políticas públicos no estado, João disse que os estados não podem ficar a mercê da boa vontade dos ministros ou do presidente. "O Brasil não é justo na distribuição de recursos. Nosso país arrecada recursos em um volume que vocês não fazem ideia. E são colocados em um fundo social, mas que simplesmente não é regulamentado. Ficamos a mercê da boa vontade de ministros e até do presidente da república para liberar recursos. Essa relação precisa está na pauta", destacou.
Para o governador, os parlamentares paraibanos devem estar unidos para cobrar mais recursos em Brasília.
"Faço um apelo aos deputados e aos senadores para que lutem para que o nosso estado seja ainda mais respeitado na sua totalidade. Nós não entendemos um país, em que o Supremo Tribunal, através de uma liminar, mantém suspenso os recursos do pré-sal, há cinco anos e ninguém decide se o dinheiro será dividido entre os estados ou se vai ficar concentrado nos estados fronteiriços as reservas do pré-sal. E isso tem que ser cobrado', explicou.
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