Tanto o governador João Azevêdo (Cidadania) quanto o líder do governo na Assembleia Legislativa, Ricardo Barbosa (PSB), minimizaram, na manhã desta quarta-feira (05) a informação de que o deputado oposicionista Wallber Virgolino (Patriotas) protocolou um pedido de impeachment contra o governador e a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT).
De acordo com João, ele encara o pedido com naturalidade e apontou o ano eleitoral como supostamente sendo a real intenção para o fato, na busca de alguns parlamentares conseguirem ‘palanque’.
“Eu entendo perfeitamente esse tipo de posição, aliás nós estamos em um ano de eleição, e evidentemente muitas vezes tentam determinadas coisas muito mais como palanque do que como realidade” declarou.
Por sua vez, Ricardo Barbosa declarou que acredita que o pedido não prosperará, tanto por conta da quantidade de parlamentares que poderiam apoiar o pedido, como também porque ele não enxerga ingovernabilidade na gestão de João.
“Eu não creio que prospere, tanto pela questão numérica, mas notadamente que eu não consigo enxergar uma ingovernabilidade de uma crise moral do ponto de vista do governador João Azevêdo. A gente sabe que o governo está sendo investigado, não me parece que haja nenhum envolvimento do governador João Azevêdo para os fatos que estão sendo apurados. Se não há isso, não há razão para afastá-lo”, declarou.
PB Agora
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