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João não sabe dizer se foi espionado pela ‘Abin de Bolsonaro’, mas cobra apuração rigorosa

O governador João Azevêdo (PSB) expressou sua preocupação e exigiu uma investigação completa sobre a possível utilização da estrutura de governo para espionagem individual. Em meio às revelações da Operação Vigilância Aproximada, que envolveu o vereador Carlos Bolsonaro e apontou para a existência de uma Abin paralela, o governador falou sobre a necessidade de esclarecer se ele próprio foi alvo de espionagem pelo governo Bolsonaro.

“Estrutura de governo não pode ser usada para beneficiar individualmente pessoas físicas, e se isso foi feito, tem que ser apurado, e se alguém fez, tem que ser punido. É assim, você não pode utilizar a estrutura governamental para beneficiar individualmente”, enfatizou o governador João Azevêdo durante pronunciamento à imprensa.

A Operação Vigilância Aproximada, conduzida pela Polícia Federal, busca identificar os destinatários e beneficiários de informações produzidas ilegalmente pela Abin paralela. O vereador Carlos Bolsonaro e o ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem são apontados como figuras centrais nesse suposto esquema.

João, crítico contumaz da gestão do ex-presidente Bolsonaro, disse que não tem informações se foi espionado pela Abin.

PB Agora

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