Como as deputadas Camila Toscano (PSDB) e Daniella Ribeiro (PP) já sinalizaram que não estão dispostas a abrir mão do mandato, mesmo que temporariamente, para beneficiar o suplente Aníbal Marcolino, do PEN, vai sobrar para os deputados Jullys Roberto (PMDB) e Ricardo Marcelo (PMDB) a missão de “ir para o sacrifício”, caso queiram prestigiar o suplente.
Segundo o deputado estadual Bruno Cunha Lima (PSDB), que em agosto desse ano assume as rédeas da oposição na Casa de Epitácio Pessoa, será iniciada uma rodada de conversas com a bancada para se chegar a um consenso em torno dessa articulação.
Jullys, que era suplente, recentemente assumiu a titularidade do mandato após ser beneficiado com renúncia de Dinaldinho Wanderley (PSDB), que deixou o mandato para assumir a prefeitura de Patos. Ele que dependia da boa vontade dos colegas, agora passou para o outro lado da moeda e terá que ter a boa vontade para dividir o já curto mandato.
Já Ricardo Marcelo (PMDB), que havia sido eleito pelo PEN e depois trocou de sigla, chegou a anunciar que penduraria as chuteiras nas eleições de 2018, mas, nos bastidores, já sinaliza que vai disputar a reeleição. A tese afasta a possibilidade de Marcelo abrir espaço para prestigiar Anibal na ALPB.
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