Nesta sexta-feira (1º), a reportagem do PB Agora entrou em contato com o advogado Beto Oliveira, da assessoria jurídica da Câmara de Curral de Cima, para tratar sobre a denúncia que aponta para um suposto esquema que estaria desviando recursos da referida Casa Legislativa.
Segundo a denúncia, existe a suspeita de superfaturamento, compras fictícias, pagamentos a prestadores fantasmas, uso de recursos para fins pessoais e enriquecimento ilícito.
De acordo com dr. Beto, ainda não existe nenhuma notificação formal nem por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) nem por parte do Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre a referida denúncia a qual tachou de “infundada”. O advogado ainda frisou que a defesa das alegações, caso haja a notificação oficial, ocorrerá no momento oportuno, nos autos do processo.
“Não existe fundamentação e nós não fomos notificados, a posição da Mesa é essa. Não fomos comunicados oficialmente, tomamos conhecimento pela imprensa e no momento oportuno e nos autos, nós vamos provar que sãos denúncias infundadas” disse o advogado.
Ainda conforme as informações, o presidente da Câmara, João Ribeiro, fazia parte do grupo aliado ao prefeito Antônio Ribeiro Sobrinho, mais conhecido como Totó Ribeiro, tendo sido ventilada a sua indicação como sucessor do gestor nas eleições deste ano, porém houve um rompimento político que segundo a defesa, pode ter culminado com o surgimento da denúncia.
“Ele fazia parte da base e houve um rompimento e é natural da política que possa surgir notícias como essa, mas oficialmente não fomos citados de nada e no devido processo provaremos que as denúncias são de cunho eleitoreiro. Se cria um estardalhaço em cima disso e sabemos que para uma cidade pequena isso influencia muito” concluiu dr. Beto Oliveira.
PB Agora