Em menos de uma semana, o candidato à reeleição para prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), sofreu sua segunda derrota judicial. O juiz Edivan Rodrigues Alexandre, da 72ª Zona Eleitoral, rejeitou novamente o pedido do partido para suspender as plenárias organizadas pelo PSB, liderado pelo candidato oposicionista Jhony Bezerra. Segundo a decisão, as reuniões realizadas em diversos bairros da cidade durante o período de pré-campanha não configuram propaganda eleitoral antecipada, sendo permitidas antes do dia 16 de agosto.
“Restringir a realização de encontros, plenárias ou qualquer outro ato permitido pela legislação eleitoral vigente não é apenas uma violação da própria lei, mas também uma afronta ao direito fundamental de liberdade de expressão,” afirmou o juiz eleitoral em sua sentença.
Os advogados do União Brasil argumentaram que atos de campanha estavam sendo realizados de forma antecipada, com discursos que sugeriam a solicitação de votos. No entanto, o magistrado rejeitou a alegação, destacando a falta de provas concretas.
“Não foram apresentadas imagens do local do evento, do endereço, nem documentos que comprovem a prática repetida de propaganda antecipada, impossibilitando a análise no âmbito desta 72ª Zona Eleitoral,” concluiu o juiz.
Enquanto isso, a candidatura de Jhony Bezerra, ao lado do vice Marinaldo Cardoso (Republicanos), continua a ganhar força, impulsionada pelo desejo de mudança entre os eleitores de Campina Grande. A chapa se consolidou como a principal força de oposição na cidade, conhecida como Rainha da Borborema.
