Categorias: Política

Justiça indefere mais de 70 registros em JP e CG

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Acabou no domingo (5) o prazo determinado pela Justiça Eleitoral para os juízes analisarem todos os pedidos de registro de candidatura para as eleições municipais de outubro. De acordo com o sistema de Divulgação de Registro de Candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de registros indeferidos de João Pessoa e Campina Grande, principais colégios eleitorais da Paraíba, passaram dos 70.

Conforme a legislação eleitoral, os candidatos que tiveram os pedidos de registros têm um prazo de três dias, a contar da data da publicação da sentença, para entrar com recurso contra a decisão. A Justiça Eleitoral tem até o próximo dia 23 para julgar todos os recursos movidos em função de indeferimentos.

Segundo dados do TSE, em João Pessoa foram feitos 613 pedidos de registros de candidaturas para o cargo de vereador. Destes, 45 foram indeferidos pela 64ª Zona Eleitoral e outros 16 acabaram renunciando às candidaturas. Já para o cargo de prefeito, dos sete candidatos registrados, apenas Renan Palmeira (PSOL) teve candidatura indeferida em função de sua vice, Ana Júlia (PSOL), não ter apresentado comprovante de quitação eleitoral relativa às eleições passadas. Renan poderia ter substituído sua companheira de chapa, mas preferiu recorrer da decisão.

Em Campina Grande, de 410 registros de candidaturas para o cargo de vereador a Justiça Eleitoral barrou 30. Outros 16 candidatos renunciaram ao direito de disputar uma vaga na Câmara Municipal.

Com relação aos candidatos à prefeitura, de sete dois tiveram as candidaturas indeferidas. Com Sizenando Leal (PSOL) ocorreu o mesmo problema de Renan Palmeira em João Pessoa, mas ele preferiu tirar Arimatéia Cirne (PSOL) da chapa e colocar José Nunes (PSOL) como vice para regularizar sua chapa. Já com relação à candidatura de Daniella Ribeiro (PP) o indeferimento também ocorreu em função do vice, pois a Justiça não reconheceu a coligação com o PT , de Perón Japiassú, pois o partido registrou também a candidatura própria de Alexandre Almeida (PT).

A coligação de Daniella, o próprio Perón Japiassú e o Diretório Nacional do PT entraram com recursos contra a decisão do indeferimento.

G1

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