Justiça prende acusados de panfletar contra Cícero

A campanha mal começou, mas os adversários do candidato à Prefeitura da Capital pela Coligação Por Amor a João Pessoa,Sempre, Cícero Lucena (PSDB), “já iniciaram o jogo sujo de agressões e a prática de crimes eleitorais”, conforme denunciou a sua assessoria.

Na noite desta terça-feira (21), a Justiça Eleitoral deteve duas pessoas acusadas de distribuir panfletos apócrifos nas imediações da Lagoa do Parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa.

Segundo o chefe do cartório da 64ª Zona Eleitoral, Sérgio Grisi, a turma, com cerca de oito pessoas, que ainda não foram identificadas, estava distribuindo os panfletos apócrifos no início da noite.

Após denúncia feita ao plantão eleitoral, duas pessoas foram detidas para averiguações e as outras conseguiram fugir dos fiscais. Elas foram levadas para a 76ª Zona Eleitoral, onde foram ouvidas.

Apesar de ser considerado apócrifo, o panfleto recebe a assinatura do Movimento de Moradia de Interesse Social (Movis).

Grisi explicou que os crimes estão definidos nos artigos 323 e 324 do Código Eleitoral Brasileiro, e disse que esta é a primeira apreensão de panfleto apócrifo na campanha eleitoral deste ano.

Conforme o chefe do cartório da 64ª Zona Eleitoral, há indícios da participação de um menor no crime. Nem o mandante nem o mentor intelectual, tiveram seus nomes revelados.

Um dos homens detidos em flagrante declarou à imprensa que recebeu R$ 50 de um homem que dirigia um veículo Ford F-250 e uma sacola com o material a ser distribuído no centro da cidade.

De acordo com José Ronald de Farias, um dos advogados da Coligação Por Amor a João Pessoa, Sempre, “o ato é um crime gravíssimo, passível de detenção, e a participação de um menor agrava a punição. Em suma,uma ação suja e que fere a democracia”.
 

Redação com Assessoria