Um levantamento realizado pelo Projeto Awire, seção especial voltada à segurança pública lançada recentemente pelo Congresso em Foco, apontou que a Frente Parlamentar da Segurança Pública, composta no Brasil por mais de 250 deputados, mais conhecida como bancada da bala, é considerada uma das mais atuantes e poderosas do Congresso. Junto com as bancadas evangélica e do agronegócio, forma um poderoso trio que, por vezes, atua em conjunto na defesa de pautas consideradas mais conservadoras no Congresso. Segundo esse levantamento a Paraíba está na segunda posição entre os estados nordestino com mais deputados integrantes dessa bancada, com 58% dos parlamentares apoiando essa frente.
Ainda de acordo com o levantamento, com o endurecimento da legislação penal e facilitação do acesso às armas para a população civil são as principais bandeiras do grupo, que é liderado, sobretudo, por parlamentares com origem em forças de segurança pública. Novo levantamento realizado pelo Congresso em Foco revela que a região Centro-Oeste é a que tem a maior proporção de deputados na bancada da bala. De cada dez parlamentares do Distrito Federal, de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, seis integram o grupo. É do DF, por exemplo, o criador e atual presidente do bloco, o deputado Alberto Fraga (PL), coronel reformado da Polícia Militar.
O Nordeste é a região que apresenta o menor percentual de adesão à bancada da bala, com 39% de seus deputados na frente parlamentar. Apenas dois estados da região contam com mais da metade de seus representantes dentre os signatários: o Rio Grande do Norte, com 62%, e a Paraíba, com 58%.
Também vêm do Nordeste os dois estados com menor participação de deputados na bancada da segurança pública: Maranhão, com apenas um membro, e Piauí, com três. Outros quatro maranhenses que estão licenciados do mandato são apoiadores da frente parlamentar. Mesmo com a eventual volta deles, o estado continuará a ter, proporcionalmente, o menor índice de integrantes na bancada da bala.
Projeto Awire – O projeto, apoiado pela Open Society, atuará em duas frentes: na cobertura e no acompanhamento da agenda legislativa nessa área e no monitoramento de instituições policiais e militares, inclusive para destacar boas experiências (saiba mais sobre a iniciativa). Veja mais detalhes: https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/awire-um-novo-nome-para-o-nosso-jornalismo/
Redação
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