“Pra nós representa muita coisa este investimento que está sendo feito aqui no Açude de Bodocongó. É um sonho, de todos nós que moramos no bairro de Bodocongó, militamos nos movimentos sociais, na SAB, no Comitê Pró-Revitalização do Açude de Bodocongó. Há muito tempo, aproximadamente uns 10 anos que nós havíamos iniciado uma luta pela revitalização do açude. Graças a Deus esse sonho está se tornando realidade”, disse o líder comunitário Vicente Gouveia a imprensa campinense, na tarde da última quarta-feira, quando engenheiros e operários davam os retoques finais na primeira etapa de uma obra que desafiou sucessivas administrações.
O projeto inicial da revitalização do Açude de Bodocongó, na área vizinha ao Campus da Universidade Estadual da Paraíba, compreendia obras de engenharia e de despoluição (ou dragagem) do leito do açude. Ao Governo do Estado competia a execução das obras. Ficou para a Prefeitura de Campina Grande a dragagem, que, inexplicavelmente, não foi feita.
“Embora seja uma obra vultosa e estruturante, quero desde já pedir ao governador que adentre o espelho d’água do açude, que está precisando de limpeza. Com certeza absoluta, essa limpeza que será feita no açude vai ilustrar mais ainda esse trabalho que está valorizando toda a Zona Oeste de Campina Grande”, disse o líder comunitário Vicente Gouveia. Ele afirmou ter conhecimento de que a dragagem do açude era de responsabilidade da Prefeitura, enquanto ao Estado cabia a execução das obras do parque. “Mas, nós que fazemos os movimentos sociais entendemos que o dinheiro é do povo e qualquer um que venha a realizar tem o nosso reconhecimento”, declarou Gouveia.
PB Agora