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Líder tucano na Paraíba dispara: "Reforma da Previdência não pode ser feita a qualquer preço"

Impopular e impositiva. São estas as duas característica que na avaliação de Ruy Carneiro impedirão a aprovação da proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo Governo Michel Temer e que tramita na Câmara dos Deputados. O presidente do PSDB da Paraíba reforçou que é contra o projeto e avalia que a executiva nacional do partido não deveria ter fechado questão em favor da aprovação, conforme decisão tomada nesta quarta-feira (07). "O ajuste no sistema previdenciário não pode ser feito de qualquer jeito e qualquer preço", argumenta.

“Nossa avaliação sobre a Reforma da Previdência é clara: nos colocamos contra porque, na nossa avaliação, o governo Michel Temer perdeu a legitimidade política para promover mudanças tão profundas na vida dos brasileiros”, afirma Ruy Carneiro, para quem o debate sobre o projeto tem sido raso e ficou restrito à tentativa de convencer a população por meio de uma campanha publicitária. “Isto é muito pouco e mostra que o governo Temer não teve a disposição de debater em profundidade com a sociedade brasileira”, diz.

Ruy Carneiro lembra que o presidente Michel Temer (MDB) é o mais impopular desde a redemocratização do Brasil e que, por esta razão, será muito mais legítimo que o próximo presidente – eleito em outubro -, possa conduzir este debate.

O parlamentar critica a tentativa do Governo Federal de fazer mudanças pontuais na proposta de reforma – que deve ser votada até o próximo dia 28 de fevereiro -, apenas para agradar a parlamentares e conseguir votos. “Uma concessão aqui e outra acolá deformam ainda mais a proposta e não atinge o objetivo principal que é o de garantir a sustentabilidade do sistema de previdência social do Brasil”, aponta.

Ruy destaca que apesar de fechar questão, a executiva nacional do PSDB garantiu que quem votar contra não sofrerá nenhuma sanção interna. “Esta é uma demonstração clara de que o partido considera este um tema controverso, que não contará com o apoio da maioria do Congresso Nacional, assim como não conta com o apoio da população”, conclui.

 

Redação

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