Diversos líderes partidários da Paraíba se manifestaram pelas redes sociais sob a decisão já anulada pelo próprio presidente interino da Câmara dos Deputados de tentar anulares os feitos do Plenário que em Abril aprovou a admissibilidade do processo por mais de dois terços dos parlamentares.
Para o deputado Efraim Filho o processo já está no Senado e, por isso, o deputado Waldir Maranhão não poderia suspender de forma monocrática a votação que foi realizada no mês passado na Câmara. O parlamentar acredita que a tramitação deve permanecer e considera frágil a hipótese de que a votação volte à Casa. O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) considerou esdrúxula a anulação. Classificou a atitude do presidente de despreparada e disse que ele não tem autoridade suficiente para desfazer a votação.
O deputado Rômulo Gouveia, vice-líder do PSD na Câmara, considerou a decisão equivocada, pessoal e que contraria o colegiado e a própria Mesa, mas que não compete mais a Casa. O deputado Benjamin Maranhão (SD) considerou a decisão do presidente da Câmara um absurdo jurídico.
Em João Pessoa, a presidente estadual do PT, Giucélia Figueiredo sustentava que existiam vícios no processo e que eles justificaram a decisão de anulação do julgamento na Câmara por Waldir Maranhão.
Cássio viu dedo de Eduardo Cunha na decisão de Waldir Maranhão de anular a sessão que aprovou o impeachment na Câmara. Manoel Júnior descartou. Acha que foi influenciado por Dilma e José Eduardo Cardozo.
“Waldir Maranhão deve ter sido coagido de forma absurda ou não está agindo em sã consciência, porque qualquer principiante que entenda minimamente do Regimento sabe que foi atitude no mínimo esdrúxula”, disse.
Redação
