O senador Raimundo Lira, do PMDB, que foi um dos primeiros senadores a se manifestar contra algumas modificações no pacote anticorrupção aprovado pela Câmara dos Deputados, destacou, nesta segunda-feira (05), o êxito da Operação Lava Jato, em todo país, mas evitou comentar as investigações em torno do ministro Vital do Rêgo Filho, acusado de receber propina de empreiteiros durante a CPMI da Petrobrás, e que virou alvo, nesta manhã, da mira da Polícia Federal.
“Eu já me expressei claramente que sou a favor daquele projeto, da forma original como foi aprovado na Câmara, sem os destaques, sobretudo no que diz respeito àquele da boa delação, daquela delação recompensada financeiramente. Aquilo é um procedimento próprio da ditadura, nós não podemos estimular que a nossa população faça delação sem prova. Nós já temos a operação Lava Jato está dando um exemplo extraordinário ao nosso país, e não precisamos mais de delatores paralelos ou delatores em sequência”, disse.
Sobre a operação envolvendo o ministro do Tribunal de Contas, o ex-senador Vitalzinho (PMDB), de quem Lira era suplente, o parlamentar disse que desconhecia os fatos, por estar em deslocamento de Brasília para a Paraíba.
“Eu não tenho conhecimento sobre essa operação, porque eu saí de Brasília às 5h da manha, não vim ontem devido ao tempo ruim, ao chegar peguei um congestionamento na BR 230 e esse episódio envolvendo o ministro eu não tenho a menor informação, não tenho o menor conhecimento, portanto não tenho como falar”, disse.
PB Agora