Salada política. O senador Raimundo Lira quer mesmo ver o PMDB, o PSB e o PSD unidos em 2018. Em entrevista concedida a TV Arapuan, na noite desta segunda-feira (27), Lira defendeu, uma chapa “plural” formada pelo senador José Maranhão (PMDB), o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o presidente municipal do PSD, Lucélio Cartaxo, além dele, para disputar as eleições estaduais de 2018.
Segundo a chapa visionada por Lira, José Maranhão disputaria o governo. Ele e Ricardo Coutinho concorreria as duas vagas no Senado. Já Lucélio Cartaxo figuraria como vice-governador.
Durante a entrevista, o senador paraibano falou dos bastidores da política, do PMDB, das ações do seu mandato e de matérias polêmicas que estão em discussão na Câmara e no Senado.
Raimundo Lira considerou normal lideranças do PMDB apoiarem forças política opostas na Paraíba. Para ele, esse comportamento ajuda fortalecer a legenda. “É partido dos contrários e que respeita a opinião de seus membros.
O senador defendeu José Maranhão para governador e disse o presidente estadual do PMDB é o melhor candidato para o pleito. “Tem experiência sobrando e não temos um nome melhor que ele no momento”, garantiu.
Questionado sobre saída do PMDB, Raimundo Lira disse que isso nunca passou pela sua cabeça.
“Não tenho nenhum motivo e nunca pensei ou alimentei essa ideia de sair do PMDB”, alegou.
Antes da entrevista, o senador Raimundo Lira ratificou a aliança com o governador Ricardo Coutinho, porém deixou claro que as portas não estão fechadas para o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.
Lira disse que continua com o posicionamento de aliança com Coutinho mas entende que a eleição de 2018 só será tratada em 2018. “É importante que em 2018 o PMDB esteja completamente unido como é o caso do PMDB Nacional”.
Indagado se é possível ter a aliança com Coutinho, já que o PMDB é aliado com Cartaxo em João Pessoa, Lira afirmou que, “o PMDB sempre foi pautado pela democracia em âmbito nacional, ter várias alas, apoiar segmentos diferentes e nunca teve nenhum tipo de problema. Mas não descarto a possibilidade de uma aliança administrativa com Cartaxo”.
PB Agora