O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse aos médicos que o socorreram na madrugada desta quinta-feira, no Recife, que estava com “moleza no corpo” e sentia um mal-estar geral.
Com uma crise hipertensiva, Lula apresentava resquícios de uma gripe contraída no sábado, mas não tinha febre. Atendido por uma equipe de seis médicos e três enfermeiros no hospital Português de Recife, ele foi submetido a uma bateria de exames radiológicos do tórax e abdome, além de testes sanguíneos, que nada acusaram.
Em público, o presidente reclamou de dores na garganta logo no primeiro evento de ontem, a inauguração de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), em Paulista, na região metropolitana de Recife.
“Eu vou ser muito breve, porque estou com a garganta não muito boa e não quero ser o primeiro paciente dessa UPA aqui”, disse ele, ao iniciar o discurso. “Mas ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para a gente ser atendido”, brincou em seguida.
Fazia muito calor, e os locais dos eventos eram pequenos e abafados. Em vários momentos, o presidente sinalizou desconforto: colocava as mãos na garganta e respirava fundo.
No hospital, onde chegou em veículo oficial por volta da meia-noite (1h em Brasília), Lula passou a madrugada na suíte presidencial, um triplex localizado no 13º andar com vista para o mar e cama equipada com instrumentos semelhantes aos de uma UTI.
Segundo o chefe da equipe médica que atendeu o presidente, Cláudio Amaro Gomes, Lula foi submetido a nebulizações e, apesar de apenas cochilar à noite, levantou-se às 5h “bem disposto e alegre”, olhou a paisagem da janela e elogiou o crescimento de Recife.
O presidente tomou café com leite e comeu gelatina, torradas e frutas. Antes de deixar o hospital, às 5h50 (6h50 em Brasília), tirou fotos com a equipe médica e agradeceu.
De acordo com o médico, o hospital Português disponibiliza uma estrutura de atendimento emergencial ao presidente em todas as visitas que faz a Pernambuco. Além da suíte, são reservadas para eventualidades um setor na ala de cirurgias complexas do hospital e uma UTI móvel.
O chefe da equipe médica que atendeu Lula acredita que a crise hipertensiva foi “reflexo de uma agenda apertada, do estresse e da fadiga do dia-a-dia”. O problema foi detectado quando as portas do avião que levaria o presidente a Davos, na Suíça, já estavam fechadas.
Folha Online
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