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MACAS: secretário de Saúde critica imprensa e lamenta ausência de divulgação do lado bom

“Nunca vi esse ano nenhuma matéria positiva que mostrasse cirurgias bem sucedidas ou entrevistas com pacientes que foram bem atendidos no Hospital de Trauma”. Foi essa a forma que o secretário de Saúde do Governo da Paraíba, Waldson de Souza, criticou a postura da imprensa ao apenas destacar o episódio da retenção de macas no Hospital de Trauma do Estado, alvo de recente grande reportagem na mídia nacional.

O problema da falta de macas nos grandes hospitais do Estado, atrapalhou o trabalho das equipes de socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi alvo de inúmeros questionamentos na imprensa local, que provocou cobranças contundentes ao governador Ricardo Coutinho.

De acordo com o secretário, no último dia 20 de agosto, ele informou à imprensa, em entrevista coletiva, que esse problema já estava resolvido e relatou ainda haver 40 macas disponíveis ao Samu para o paciente intermediário.

 

“Existe uma central de regulação responsável para orientar o Samu para qual hospital deve levar o paciente. É claro que se as macas estiverem ocupadas, o paciente terá que esperar, mas repito que o problema das macas já foi solucionado”, disse Waldson Souza.

O Diretor do Hospital de Trauma de CG também informou ontem, em entrevista à imprensa, que o problema das macas já havia sido solucionado.

 

Entenda o caso:

O Fantástico, telejornal da Rede Globo, denunciou, no início de agosto, a retenção de macas no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes , de Campina Grande. A reportagem flagrou um dos profissionais da unidade de saúde informando a ausência de macas e até mesmo de cadeiras para atender os pacientes devido à superlotação.

 

Os socorristas do Samu revelaram que chegam a aguardar por mais de três horas a liberação de macas. Enquanto isso, pessoas deixam de ser atendidas e as queixas ao serviço só se avolumam. O secretário de Saúde do Estado, Waldson Souza, responsabilizou o Samu, gerenciado pela Prefeitura de Campina Grande, pela grande demanda de atendimento no município.

“Na medida em que você tem uma ambulância direcionada a qualquer serviço sem ter a regulação médica, sem preparar o hospital, obviamente que essa ambulância, ela terá que esperar a liberação da maca. Essa responsabilidade não pode e não deve ser do hospital. É como se você tivesse preparado para receber cinco pessoas na sua casa para almoçar e chegar 50”, afirmou.


Bia Melo

PB Agora

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