O Brasil está próximo de ter registrado junto Justiça Eleitoral, o seu 104° partido político. Em entrevista a imprensa nesse fim de semana o juiz Breno Wanderley, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), a grande quantidade de partidos é ruim para o processo democrático.
De acordo com o magistrado, muitos não têm identidade ideológica ou programática, porque são criados para servir de siglas de aluguel ou instrumento de barganha política. O magistrado acredita que, com os efeitos práticos da reforma política, que passará a valer já para as eleições de 2018, esses partidos, criados sem víeis ideológicos, apenas para servir de balcão de negócios, tendem a enfraquecer.
“A partir do próximo ano para ter acesso a recursos do fundo partidário terão que ter votos e atingir as metas estabelecidas. Além disso, outro fator preponderante para redução do número desses partidos será o fim das coligações proporcionais a partir de 2020”, comentou.
Redação