Tradição há 48 anos na Vila Planalto, próxima a Brasília, a malhação de Judas deste ano relembrou os escândalos de corrupção no governo do Distrito Federal. Quando veio do Nordeste para a Vila, em 1962, ajudar a construir Brasília, seu Francisco trouxe a tradição na bagagem.
O boneco de Judas usado na malhação trazia dinheiro nas meias e foi queimado dentro da “Caixa de Pandora”, nome da operação da Polícia Federal que revelou um suposto esquema de pagamento de propina que envolveu políticos, secretários e espresários no final do ano passado.
Este sábado (3), o boneco pendurado no poste tinha até panetone. A tal “Caixa de Pandora” foi trazida pela filha de seu Francisco, Leilane Rebouças. “Nós estamos indignados com tanto dinheiro indo para o bolso de políticos corruptos e nada vem para a população. E o Judas representa todos esses corruptos de Brasília que mancharam a imagem da cidade”, afirmou Leilane Rebouças.
Os fogos de artifício chamam a criançada, que vai chegando aos poucos. Quando Francisco dá o sinal, a malhação não dura nem cinco minutos. Desta vez, o que sobrou do boneco foi pra dentro da “Caixa de Pandora” e em seguida, fogo para todas as coisas ruins virarem cinzas.
G1
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