Após a repercussão negativa sobre a determinação de realizar a votação do empréstimo solicitado pela prefeitura de Campina Grande (PMCG) em sessão a portas fechadas, nesta terça-feira (03), o presidente do legislativo campinense, Marinaldo Cardoso, do Republicanos, voltou atrás e, em entrevista nesta segunda-feira (02), afirmou na manhã de hoje que vai abrir a Câmara para populares e pedirá reforço do policiamento durante a sessão.
O empréstimo de US$ de 52 milhões solicitado pelo prefeito Bruno Cunha Lima junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), visa investimento em obras e desenvolvimento para a cidade, mas tem encontrado resistência do bloco de oposição.
A CONFUSÃO
A oposição acionou a Justiça alegando que a sessão foi feita 24 horas antes da votação, fora do prazo mínimo regimental que é de 48 horas. O encontro foi interrompido pela presença de um oficial de Justiça na CMCG.
A juíza plantonista Dayse Maria Pinheiro Mota deu provimento a um mandado de segurança com pedido de liminar impetrado pelos vereadores de oposição Anderson Marinho, Eva Gouveia, Jô Oliveira, Pimentel Filho e Rostand Paraíba.
A confusão se agravou com a entrada do oficial de Justiça, que chegou a ser impedido por seguranças da Casa, mas conseguiu acesso ao local após os vereadores Pimentel Filho e Rostand Paraíba fazerem uma intervenção no empurra-empurra.
A sessão foi suspensa, mas como a confusão não acabou, o presidente da Câmara de Campina Grande voltou ao microfone apenas para falar sobre a determinação da Justiça e encerrar a sessão, que foi remarcada para terça-feira (4).
Um dos servidores da CMCG registrou boletim de ocorrência alegando que teria sido agredido pelo vereador Pimentel Filho.
PB Agora