A senadora Marina Silva, pré-candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República, afirmou neste domingo (11), em referência aos outros dois pré-candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que as campanhas deste ano não poderão apenas comparar passados.
“Estamos no começo da campanha e o que foi proposto neste começo foi comparar o passado do presidente Lula com o passado do presidente Fernando Henrique. Isso não é visão estratégica de país. Nessa campanha o eleitor vai exigir uma nova postura. Vai ser processo político, não vai ser plebiscito”, disse.
Para Marina, tanto Dilma como Serra já começaram a perceber isso. “A ministra Dilma disse em Minas sobre a importância da educação e o governador Serra falou sobre a questão ambiental. (…) Acho que agora é se unir em torno do Brasil”.
Nós fazemos assim: eu apoio o Tião [Viana, pré-candidato do PT no Acre], ele apoia a Dilma e a sociedade acreana me apoia.””
Marina participou neste domingo do lançamento da pré-candidatura do ex-deputado federa Fábio Feldman ao governo do estado de São Paulo e de Ricardo Young, ex-presidente do Instituto Ethos, ao Senado.
Durante o evento, Marina Silva destacou também que terá palanque com candidatos do partido em 10 estados. Ela afirmou não ver problema em não ter palanque em seu estado natal, o Acre, onde seu aliado e senador Tião Viana é pré-candidato pelo PT.
“Lá nós vamos apoiar Tião Viana para o governo do estado. Nós fazemos assim: eu apoio o Tião, ele apoia a Dilma e a sociedade acreana me apoia”, disse.
O empresário Guilherme Leal, dono da Natura, cotado para ser vice de Marina, estava ao lado da pré-candidata neste domingo, mas disse que ainda não decidiu se vai aceitar concorrer ao cargo.
“Esta é uma decisão complexa e que tem entusiasmado bastante. Mas há questões de foro íntimo que me levam a fazer uma reflexão”, disse, ao completar que o posicionamento será tomado até junho, prazo para a definição das candidaturas.
Também estava no evento o deputado federal Fernando Gabeira (RJ).
Crescimento
O coordenador da campanha de Marina, Alexandre Sirkis, afirmou que a estratégia será focar em três públicos alvos: a classe média politizada, a juventude entre 16 e 24 anos e mulheres pobres. “Cada um precisa ser trabalhado. Esse último especificamente é o público mais fiel. Depois que se decide não volta atrás”, destacou.
Para Sirkis, a candidatura de Marina tem um grande potencial de crescimento. “As pesquisas mostram que cerca de 40% da população não sabe quem é a Marina. Mesmo assim, ela tem entre 8% e 10% de intenção de voto”.
G1
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