Massaranduba se prepara para eleição suplementar, em março, para escolher novo prefeito

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Mais de 11,4 mil cidadãos serão convocados às urnas em 3 de março para eleger um novo líder municipal em Massaranduba, durante uma eleição suplementar. O pleito acontece sete meses antes da votação oficial em outubro deste ano, quando a população apta a votar participará novamente para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores.

A eleição atinge sua fase final, seguindo um cronograma que movimenta a cidade e a Justiça Eleitoral. Até o dia 12, todos os candidatos registrados devem ter suas candidaturas avaliadas.

Nesta mesma data, também representa o último prazo para a substituição de candidatos, exceto em casos de falecimento, nos quais a substituição pode ocorrer após essa data, respeitando sempre o prazo de até dez dias a partir do evento ou da decisão judicial que originou a substituição.

Dos mais de 11,4 mil eleitores, 52% são do sexo feminino. O perfil do eleitorado de Massaranduba indica que a maioria está na faixa etária entre 25 e 29 anos. A parcela predominante dos eleitores na cidade (33,5%) possui apenas o ensino fundamental incompleto, enquanto apenas 1,87% concluíram o ensino superior.

Calendário eleitoral:

A partir de 17 de fevereiro, nenhum candidato poderá ser detido ou preso, exceto em caso de flagrante delito. Já para os eleitores, a partir de 27 de fevereiro até 48 horas após a eleição, nenhum deles poderá ser preso ou detido, a menos que seja em flagrante delito, ou por sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou ainda por desrespeito ao salvo-conduto.

Os mais de 11,4 mil eleitores se dirigirão às urnas devido à cassação do prefeito e vice, Paulo Fracinette e Tiago Itamar, respectivamente, decidida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) em setembro do ano passado, após condenação por captação ilícita de votos. A condenação se deu pela promessa de pagamento em troca de votos nas eleições de 2020.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o prefeito e o vice foi movida pelo então candidato João Costa (PL). Na denúncia, foi alegado que 14 indivíduos transferiram seu domicílio eleitoral para Massaranduba em troca de favores para votar em Paulo Fracinette.

Em um recurso ao TRE-PB, a defesa de Paulo Fracinette e Tiago Itamar contestou a decisão de primeira instância, apontando contradições nas evidências que embasaram a condenação.

 

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