Após uma reunião realizada no final da manhã desta terça-feira (7) entre Associação de Neurocirurgiões e integrantes da Cruz Vermelha do Brasil, responsável pelo Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, a categoria dos médicos teve o contrato renovado por mais um ano.
O contrato estava suspenso desde o dia 6 de janeiro de 2012. Os médicos cirurgiões haviam parado as atividades nas primeiras horas de hoje em protesto ao atraso salarial de três meses.
Cirurgias torácicas, neurológicas e vasculares estiveram suspensas no Hospital de Trauma durante toda manhã. A informação foi dada pela assessoria de comunicação da unidade médica.
De acordo com o representante da Cooperativa dos Neurocirurgiões, Neurologistas e Cirurgiões Vasculares da Paraíba, Valdir Sipriano, a paralisação atingiu 60 profissionais – parte deles com salários atrasados há cinco meses.
Entenda
Médicos do Trauma entram em greve
O Governo Ricardo Coutinho (PSB) deve enfrentar mais uma crise na saúde. Dessa vez o problema atinge o Hospital de Emergência e Trauma da Capital, instituição gerenciada pela Cruz Vermelha.
O representante da Cooperativa dos Neurocirurgiões, Neurologistas e Cirurgiões Vasculares da Paraíba, Valdir Sipriano, informou que a paralisação atinge 60 profissionais. A paralisação acontece, segundo Sipriano, pela falta de pagamento de salários, com parte deles com atrasos de cinco meses.
O contrato entre a cooperativa e a Cruz Vermelha, contrata pelo Governo do Estado para gerenciar o hospital, expirou em janeiro.
“Até agora, nenhuma negociação foi bem sucedida”, disse Sipriano, revelando que a Cruz Vermelha chegou a apresentar proposta, mas aquém da expectativa dos médicos.
Os cirurgiões também acusam a Secretaria de Saúde do Estado de omissão.
Redação
- com Correio
