Após ser forçado a desistir por conta de impasses junto a bancada governista e a órgãos de fiscalização como o TCE (Tribunal de Contas do Estado), a construção de uma nova sede do Poder Legislativo, maior sonho do atual presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba Adriano Galdino (PSB) será concretizada por um vizinho: pelo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco Guilherme Uchoa (PDT) que foi reconduzido para o sexto mandato e garantiu que entregará a obra no início do próximo ano.
Durante entrevista a imprense pernambucana, Guilherme Uchoa reafirmou os prazos de inauguração dos novos prédios do plenário, que receberá o nome do ex-governador Miguel Arraes, em 15 de março e do edifício Nilo Coelho, do administrativo, em abril. Uchoa adiantou que há um projeto de restaurar o prédio Joaquim Nabuco, onde funciona o plenário hoje, usando recursos da Lei Rouanet, transformando o local em museu.
Questionado se pretende disputar um sétimo mandato na presidência, respondeu: “Quem tem 69 anos de idade, meu filho, o futuro dele é hoje.”
A OBRA: Os edifícios se chamarão João Negromonte, em homenagem ao ex-primeiro-secretário da Alepe, morto em 2008. Além disso, uma cápsula do tempo foi enterrada, guardando documentos, jornais, dentre outros objetos atuais, para serem abertos daqui a 20 anos. Na obra, serão gastos R$ 36,3 milhões. A nova sede será também na rua da União, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.
Em uma das novas estruturas funcionará o plenário, três plenarinhos, auditório, estacionamento e um salão de festas com capacidade para 200 pessoas. Na outra, que terá seis andares, ficarão os gabinetes dos deputados, presidência e primeira secretaria. Após a inauguração dos dois novos prédios, no então Anexo I, funcionará a área administrativa da Casa, enquanto que o Palácio Joaquim Nabuco estará aberto para visitação pública e será utilizado apenas em ocasiões especiais.
“A transferência da sede da Assembleia Legislativa está descartada neste momento. Apesar de reconhecer a necessidade de mudanças na estrutura, não há previsão de reforma. O trânsito e o funcionamento do plenário são dois grandes problemas. A estrutura é precária, mas estamos vivendo um crise muito forte. Vamos avaliar e ver a possibilidade de alguma mudança”, frisou.
PB Agora
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