Coordenador da campanha de Bolsonaro no Nordeste em 2018, Julian Lemos fez parte da equipe de transição, mas rompeu com o clã ao protagonizar embates públicos com Carlos Bolsonaro “o filho Rivotril do PR”.
Protagonista da denúncia de supostas agressões de Jair Bolsonaro (PL) à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o deputado Julian Lemos (União-PB) já foi acusado por três vezes e preso pela Lei Maria da Penha, além de ter sido condenado em primeira instância a um ano de prisão, em 2011, por estelionato.
Dos três inquéritos de que o deputado eleito era alvo com base na Lei Maria da Penha, dois foram arquivados após a ex-esposa dele, Ravena Coura, apresentar retratação e dizer às autoridades que se exaltou “nas palavras e falado além do ocorrido”.
O terceiro inquérito foi aberto em 2016 a pedido de Kamila Lemos, irmã de Julian. Ela contou em depoimento à polícia que foi ofendida e agredida fisicamente pelo irmão, com murros e empurrões, ao tentar “apaziguar” uma briga entre ele e a ex-esposa. Laudo do Instituto Médico Legal confirmou que ela apresentava escoriações no pescoço, no ombro e no braço.
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