Em defesa do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) no caso que decidiu cortar mais de 60% do orçamento do Programa Farmácia Popular para o exercício de 2023, o ministro da Saúde o paraibano, Marcelo Queiroga, defendeu Bolsonaro e culpou o orçamento secreto pelos cortes efetuados.
Com a tesourada de 60% nos recursos previstos para o ano que vem, o programa vai ter que restringir o acesso gratuito de medicamentos contra hipertensão, asma e diabetes, parkison, à fralda geriátrica, dentre outros. Na defesa do presidente, em um evento em São Paulo, o ministro Marcelo Queiroga justificou para a plateia que o governo é obrigado a pagar o orçamento secreto que, conforme ele, foi um esquema vetado pelo presidente, mas cujo veto foi derrubados por deputados e senadores.
Na mesma entrevista à imprensa presente apontou imprecisões na fala do ministro, explicando que o orçamento secreto não é impositivo, que Bolsonaro não vetou o orçamento secreto mas recuou do veto e recriou o esquema de toma lá-dá cá com o Congresso e, por último, que foi o próprio governo do presidente Bolsonaro que escolheu cortar os recursos justamente do programa que distribui remédios de graça.
Para o paraibano o Congresso vai ter “sensibilidade” para rever os cortes e até ampliar o Farmácia Popular. A votação do projeto de Orçamento de 2023, porém, só vai ser feita após as eleições. “Temos parlamentares que vão trabalhar juntos para que nenhuma política pública seja interrompida, inclusive a Farmácia Popular”, afirmou o ministro de Bolsonaro.
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Da Redação