Em depoimentos a imprensa radiofônica da capital na última sexta-feira (24), moradores da abrangência da falésia do Cabo Branco, reclamaram da lentidão nas obras de contenção marinha da falésia. As ruas interditadas, no trecho conhecido por ser de grande fluxo turístico além de importante acesso para moradores, devem ser liberadas em 150 dias, segundo informam as placas de indicação. Moradores e comerciantes se sentem prejudicados e temem que o prazo de conclusão exceda em muito o limite previsto.
Segundo Luiz Justino, que mora no bairro de Cabo Branco há mais de 30 anos, só há praticamente uma via para chegar em casa. “Agora vou lá por trás porque nessas ruas carro não passa. O ritmo está muito devagar. Agora mesmo só tem três homens ali trabalhando. Se continuar assim vai demorar muito”, disse o aposentado ao destacar que está de olho no andamento das obras.
Ao chegar no final da Avenida Cabo Branco, a ladeira que dá acesso à Ponta do Seixas, um dos cartões postais da cidade, se nota que a mesma está interditada. A rua paralela na parte superior da barreira, a João Cirilo da Silva, também está em obras. As pedras, que serão utilizadas para conter a força do mar, estão estocadas na orla.
Márcia Fernandes costuma andar de bicicleta pelo local, enquanto admira a paisagem. “Sempre que passo está parada, sem falar que está esquisito, tenho evitado subir como fazia antes (diz, referindo-se a ladeira na ponta do Cabo Branco). Ruim até para quem está conhecendo a cidade”, afirmou.
Redação com assessoria