Cerca de 400 pessoas de diversos movimentos como Frente Brasil Popular, Movimento Sem Terra e Juventude Universitária, dentre outros de vários assentamentos, continuam acampadas na Praça João Pessoa, no centro da capital, em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra o golpe que tirou Dilma da presidência, e a favor da democracia, da liberdade de Lula e da reforma agrária. A pretensão do grupo é permanecer na praça até o próximo mês, momento que poderá acontecer a privatização da Petrobras pelo governo Temer.
Segundo Dilei Aparecida, membro da Frente Brasil Popular e do MST, "nosso acampamento visa pressionar a opinião pública sobre a impunidade que está acontecendo nesse país e também porque os ricos não permitem que o representante da pobreza, Lula, chegue ao poder, mas mesmo ele estando preso, nós vamos elegê-lo presidente do país".
Ela informou também que a Polícia Federal local está indagando alguns dirigentes dos movimentos que estão na praça, sobre quem está financiando o acampamento. “Mas a resposta que estamos dando a PF é a seguinte: quem está nos financiando nesse acampamento é a sociedade pessoense que nos visita desde terça-feira passada quando chegamos, e nos presenteia com ovos, pão e flocos de milho entre outros alimentos", disse Dilei.
A representante do movimento Frente Brasil Popular enfatizou que as pessoas que estão ajudando as que estão acampadas na praça, são as que estão indignadas com a prisão de Lula e contra o governo golpista que se instalou no Brasil.
Redação
