“Não agi direta ou indiretamente para que isso ocorresse”. A declaração é do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao negar, em entrevista nesta segunda-feira (19), a tese de intervenção na executiva estadual da Paraíba. Ele deixou claro que o que houve foi uma dissolução provocada pela renúncia coletiva de mais de 50% dos membros. Quando isso acontece, o estatuto prevê a dissolução para que a sigla não fique acéfala.
“Houve uma renúncia de mais de 51% do diretório, isso foi o que houve, e nesses casos o que determina que haja essa dissolução é o estatuto, portanto eu não pratiquei ato nenhum, nem agi direta ou indiretamente para que isso ocorresse. O que acontece é que o partido está acéfalo e é preciso encontrar uma solução”, ressaltou.
Siqueira confirmou que convidou o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e o governador João Azevêdo (PSB) para uma conversa nesta terça-feira (20), em Brasília, a fim de encontrar uma solução para o impasse partidário no Estado, todavia, apenas Ricardo confirmou presença.
“Eu chamei as duas principais lideranças para um encontro nesta terça-feira (20). Ricardo Coutinho disse que estaria à disposição a hora que quisesse, e o João Azevêdo ficou de me dar a resposta, mas ainda não respondeu. Pelos jornais ele diz que não vem. Então esse é que é o fato e não há nada mais além disso”, emendou.
As declarações foram dadas pelo dirigente, direto de Brasília, ao jornalista Napoleão de Castro.
No início da noite, o PSB emitiu nota:
PB Agora