Anulação da eleição da Mesa Diretora: membros de oposição e de situação na CMJP rechaçam suspeita de ilegalidade
Não foi apenas o vereador Léo Bezerra (PSB) quem reagiu a atitude do vereador João Almeida (SD) de ingressar com um requerimento para solicitar a anulação da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Pessoa, para o 2º biênio.
Nesta quarta-feira (23), os vereadores Humberto Pontes (Avante), Milanez Neto (PTB) e Raíssa Lacerda (PSD), membros da bancada de oposição e de situação, também se posicionaram contrários a atitude do colega, já que não enxergam a suposta ilegalidade alegada pelo parlamentar.
“João Almeida, com todo respeito, não pode alegar que não tinha conhecimento, uma vez que foi convocado para a sessão extraordinária. Ele não quis participar por motivos outros, mas todos os vereadores votaram e não tenho dúvida que esse requerimento sem lógica sequer virá ao plenário. Talvez foi uma atitude apenas para ocupar espaço na mídia. Os vereadores da Câmara assumem seus compromissos, são homens e mulheres de palavra, que não irão admitir, jamais, o golpe. Por questão moral ele deveria vir dizer quais foram os atropelos morais que existiram naquela eleição, eu inclusive me senti atingido, pois fui eleito segundo secretário naquela Mesa”, disse o vereador Humberto.
Já Milanez Neto, apesar de não ter lido ainda o documento com as alegações, ressalta que acredita na legalidade do processo e que, se por ventura houvesse vícios, a mesma Mesa seria votada e eleita novamente.
“Essa é uma matéria interna da Casa, eu pessoalmente vejo com naturalidade, tivemos uma eleição conjunta, de forma legítima, votada por homens e mulheres de bem. Se tiver qualquer vício não tem problema nenhum, suspendemos a eleição e votamos novamente na mesma chapa. O tal do vício de iniciativa alegado eu não consigo entender. O plenário foi soberano. Temos duas Mesas eleitas e esse será o cenário”, arrematou Milanez Neto, atual líder do Governo Cartaxo na Casa.
A vereadora Raíssa disse que viu com estranheza a atitude, mas que respeita o mandato do parlamentar. Porém assevera que a eleição aconteceu dentro da legalidade e com o respaldo da maioria.
“No começo me causou estranheza, depois respeito. Respeito o colega, do mandato dele ele faz o que quer, mas não vi nada ilícito, foi tudo muito lícito, a Mesa Transparente, inclusive presidida pelo presidente da Casa Marcos Vinícius. Vou aguardar esse documento chegar ás minhas irmãs para tratarmos depois com o vereador João Almeida”, arrematou.
João Almeida ingressou ontem, terça-feira (22), com um pedido de anulação da eleição que elegeu o vereador João Corujinha (PSDC) o próximo presidente do parlamento da Capital alegando vícios de iniciativa na forma como se deu a antecipação da eleição. O caso ainda deve gerar muito debate na Casa de Napoleão Laureano.
PB Agora
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