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Nem de Cássio, nem de Zé: RC diz que Hospital de Trauma de CG “é do povo”

O governador Ricardo Coutinho entregou na manhã desta terça-feira (5) o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, que será um dos maiores e mais modernos em equipamentos de saúde na área da alta complexidade do Norte e Nordeste. Durante solenidade de inauguração, o governador Ricardo Coutinho anunciou a construção de mais cinco hospitais regionais, incluindo o Hospital Regional de Santa Rita, que nasce com o objetivo de desafogar o hospital de Trauma da Capital.

O novo hospital de Trauma de Campina Grande, construído na extensão da Floriano Peixoto, nas Malvinas, já está atendendo nas novas instalações desde o último dia 22 de junho. Atualmente o novo Trauma já conta com 268 pacientes internados e uma ocupação de 97% dos leitos, o que demonstra a necessidade do seu pleno funcionamento.

O vice-governador Rômulo Gouveia, o senador eleito Cássio Cunha Lima, o deputado federal Romero Rodrigues, o secretário de Saúde do Estado, Waldson de Sousa, estavam no evento. Hermano Nepomuceno foi à inauguração representando a Prefeitura de Campina Grande, e diversos prefeitos e vereadores da região participaram da solenidade, que contou com a presença massiva da população.

Ricardo Coutinho destacou que o Estado fez a sua parte para o preenchimento de uma lacuna de um hospital de alta complexidade na região da Borborema. “Essa obra não é de Ricardo, de Cássio ou de Maranhão. É do povo da Paraíba, que precisa de um atendimento humano e de qualidade”, afirmou.

De acordo com Ricardo, o novo hospital foi entregue à população em pleno funcionamento e com um custeio mensal de R$ 6 milhões ao mês, com perspectiva de aumento. Ele ressaltou que para funcionar a contento é necessário que a União, o governo estadual e as prefeituras façam a sua parte. Ele aproveitou e fez um chamamento para que a Prefeitura de Campina Grande também invista na implantação de serviços de média complexidade e, ao mesmo tempo, possibilite que o Trauma receba os pacientes que necessitem de atendimento de alta complexidade.

O governador comentou o convite aos ex-governadores para a solenidade de entrega do Hospital de Trauma e a colocação dos seus nomes na Placa de Inauguração. “Tenho uma responsabilidade muito grande de dar resultados positivos à população. Tivemos a civilidade de saber que a obra foi iniciada por Cássio, que teve continuidade com José Maranhão e que em nosso governo foi concluído. O hospital ganhou equipamentos e um programa de treinamento de pessoal”, discursou o governador.

Para o secretário de Saúde do Estado, Waldson de Sousa, o novo hospital traz um grande avanço na área de emergência, na realização de cirurgias na área de traumatologia e ortopédicas. “Estamos ampliando em 80 leitos clínicos, ampliando de 10 para 30 leitos de UTI, além das salas de cirurgia com centro de imagem dentro de uma condição física e estrutural de qualquer Estado do país”, contou.

Nova proposta – O diretor técnico do hospital, Flawber Cruz, afirmou que a nova proposta que está sendo implantada no atendimento está baseada no Programa Nacional de Humanização, estratificando o paciente de acordo com a gravidade da doença por quatro cores. A classificação é feita da seguinte forma: ficha vermelha, que determina atendimento imediato (parada cardíaca, arma de fogo ou arma branca), a ficha amarela, que demanda até 25 minutos (crise asmática grave, infarto do miocárdio ou um pico hipertensivo grave) e para os casos de menor complexidade, utiliza-se a ficha verde, que demanda até 4 horas o atendimento (dor de cabeça, desidratação leve e febre). Já com a ficha azul, que é eminentemente ambulatorial, o paciente pode ser atendido em até 24 horas.

A nova unidade hospitalar é exclusiva para o trauma de urgência e emergência clínicas e pediátricas como: tiro, facada, acidentes de carro e moto, pneumonia grave e infecções abdominais graves. O diretor geral do Trauma, Geraldo Medeiros, disse que foi criado um plantão presencial de radiologistas que não existe na unidade antiga. Isso foi possível com a implantação do serviço de imagem que conta com um tomógrafo de alta resolução, dois aparelhos de Raios-X e um serviço de endoscopia digestiva e respiratória.

O atendimento a ser realizado nas novas instalações é diferente do antigo Regional. Os pacientes com problemas simples, como dor de dente, retiradas de sondas, curativos, que são serviços que pertencem a Secretaria Municipal de Saúde, não estão sendo resolvidos no novo Trauma.

Investimento – O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande é uma referência no Nordeste. Na obra, foram investidos R$ 100 milhões, sendo R$ 44,3 milhões na construção e R$ 55 milhões em equipamentos. A unidade terá capacidade de disponibilizar atendimento a 1,9 milhão de paraibanos (52% da população do Estado), incluindo Agreste e Borborema e Cariri e Sertão, totalizando 173 municípios.

O hospital dispõe de 242 leitos, sendo 30 de UTI (adulto, pediátrica e de queimados); área construída de 22 mil metros quadrados. O estacionamento tem capacidade para 516 vagas. Há ainda heliporto, clínica médica, clínica cirúrgica, clínica ortopédica e traumatológica, clínica pediátrica e traumatológica, além de clínicas especializadas em oftalmologia, otorrinolaringologia, neurologia e buco-maxilofacial, centro cirúrgico com seis salas, sala para pequenas intervenções cirúrgicas de emergência, centro de diagnóstico, laboratórios de hematologia, bioquímica, microbiologia, líquor e parasitologia/análise.

O local conta com 250 médicos, sendo 27 de plantão 24 horas em todas as especialidades de urgência. A unidade hospitalar tem ainda 150 enfermeiros, 450 técnicos de enfermagem, 48 fisioterapeutas, 30 assistentes sociais, 25 psicólogos e 1.500 funcionários técnico-administrativos. O hospital é o único, na região da Borborema, que possui Unidade de Queimados em atendimento hospitalar e ambulatorial.
 

 

Secom-PB

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