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Nilvan avisa que indicação de Queiroga à PMJP não será imposta como foi a de Bruno Roberto ao Senado em 2022

O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, garantiu, na manhã desta quarta-feira (14) que o ex-ministro do governo Bolsonaro, o médico Marcelo Queiroga, será o candidato da sigla para disputar a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) em 2024.

A declaração feita durante filiação do médico ao PL, em Brasília, cai como uma bomba para os bolsonaristas Nilvan Ferreira, Wallber Virgolino e Cabo Gilberto, que já disseram não descartar deixar a sigla caso a candidatura de Queiroga se confirme.

Durante entrevista, Nilvan disse respeitar a filiação do ex-ministro ao partido, porém, fez questão de deixar claro que não aceita a indicação de Queiroga à PMJP nas próximas eleições, que, segundo ele, trata-se de uma articulação deita pelo deputado federal Wellington Roberto. “Respeito a filiação do ministro Queiroga, só que a decisão da escolha do candidato a prefeito de João Pessoa não vai ser feita por Wellington Roberto que é o grande articulador de tudo isso aí perante a direção nacional”, garantiu o radialista.

Para Nilvan, Wellington Roberto estaria “usando” a direita como mercadoria e isso não será aceito pelas lideranças do PL em João Pessoa, que esperam discutir amplamente o tema. “Ninguém vai aceitar a interferência de Wellington Roberto, que não tem voto em João Pessoa. A gente não vai aceitar que o Wellington Roberto use a direita como moeda de troca. Nós não somos mercadoria. O que o Wellington Roberto quer é colocar um candidato fraco para não ir para o segundo turno e no segundo turno ficar negociando e a gente não vai aceitar esse tipo de coisa”, alertou Nilvan.

O radialista lembrou que nas eleições de 2022, Wellington Roberto preteriu o apoio ao Pastor Sérgio para o Senado, candidato com mais chances no bloco da direita, e lançou o próprio filho, Bruno Roberto na disputa. “Wellington Roberto quer enganar o presidente Bolsonaro, assim como o enganou no ano passado, empurrando de goela abaixo o seu filho Bruno Roberto. Foi um desastre de voto, que naquela época o candidato a senador mais forte era o pastor Sérgio”, disse.

 

PB Agora

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