O ex-candidato a governador da Paraíba e comunicador, Nilvan Ferreira (PL), minimizou a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o Supremo Tribunal Federal (STF) o inclua no inquérito que investiga os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.
Nilvan disse que encara com naturalidade a movimentação da PGR e criticou o PSOL, que realizou o pedido. De acordo com o comunicador, a ação do PSOL é uma “brincadeira” com o objetivo de “tentar aparecer”.
“Essa ação é uma brincadeira, uma forma do PSOL tentar aparecer. Há uma tentativa grande do PT e dos outros partidos de tentar calar a direita, calar quem for aliado do ex-presidente Bolsonaro e eles tentam aparecer, ganhar mídia, ganhar publicidade em cima disso. A verdade no final vai aparecer e é por isso que nós estamos tranquilos. Não posso falar em nome de Wallber, de Gilberto, nem de Elisa, mas estou dizendo que é natural a gente estar tranquilo com relação a isso porque a gente concorda com as manifestações que ocorram por esse país afora desde que sejam ordeiras e pacíficas. Quem tem a tradição de se manifestar quebrando é o PT”, disse em entrevista à Rádio Arapuan FM.
Entenda
O parecer da Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a inclusão de Walber Virgolino, Cabo Gilberto, Eliza Virgínia, Nilvan Ferreira e Pâmela Bório no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga as ações do dia 8 de janeiro, em Brasília.
Os paraibanos devem ser investigados por suposta “autoria intelectual ou instigação dos atos de 8 de janeiro de 2023”.
O parecer foi emitido no âmbito da representação do PSOL da Paraíba. E assinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico.