O deputado federal paraibano Cabo Gilberto (PL) causou polêmica ao usar a Tribuna da Câmara dos Deputados para defender a Ditadura Militar e afirmar que a data de 31 de março de 1964, que marca o início do regime autoritário no Brasil, foi um ato heroico das Forças Armadas para salvar o país do comunismo.
A declaração do deputado veio em resposta ao Comandante do Exército, general Tomás Paiva, que afirmou que punirá militares que comemorarem a data. Para Cabo Gilberto, essa é uma falta de respeito com a história do país e com a instituição militar.
“O Comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou que punirá militares que comemorarem o 31 de março de 1964, data em que os militares livraram o Brasil do comunismo. Temos um comandante que desrespeita as Forças Armadas, os brasileiros e a história do nosso Brasil, afinal, essa data tão importante foi um clamor do povo ao Exército para que impedissem que comunistas tomassem o poder e fizessem do nosso país uma nova Cuba”, disse o deputado em suas redes sociais.
No entanto, a defesa da Ditadura Militar e da violência como forma de resolver os problemas políticos do país é uma posição controversa e amplamente criticada por diversos setores da sociedade e da política.
Para muitos, a Ditadura Militar representou um período de graves violações dos direitos humanos e de repressão aos movimentos sociais, além de ter deixado sequelas profundas na sociedade brasileira. A defesa dessa época da história do país, portanto, é vista como um retrocesso e uma ameaça à democracia.
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