Independente de considerações sobre o mérito de todas as questões levantadas, das denúncias (que são gravíssimas e precisam ser apuradase) uma coisa soa estranho: essa onda comprometedora para a gestão passada só se ergueu no ar depois que Ricardo Coutinho passou a faixa para o seu sucessor João Azevedo.
Convenhamos, é uma coincidência estanha demais, que tudo isso só tenha acontecido após RC deixar o governo do Estado. Todo mundo criou coragem contra o Governo depois que RC entregou a caneta. Enquanto o ex estava no trono do Palácio da Redenção, necas de pistibiriba…
Nada disso, porém, neutraliza a necessidade de que todas as denuncias sejam rigorosamente investigadas e, se for o caso, que os responsáveis sejam rigorosamente punidos.
Mas que é estranho é…
Previdência
Vocês já notaram que tanto o noticiário quando os comentários e análises de quase toda a imprensa sobre a reforma da Previdência só levam em conta o que o “mercado” acha? O mercado, o empresariado reagiu bem ou reagiu mal, e… pronto.
Ora, mas o que acha o trabalhador, ninguém quer saber? Não vale nada?
Deu águia pra Época
Uma das três maiores revistas impressas de circulação nacional, a Época, pertencente à Editora Globo, foi condenada a pagar indemnização por danos morais a Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho. O valor estipulado para a punição é irrelevante para um veículo de tal porte: R$ 10 mil.
A condenação foi aplicada pela Quarta Câmara Especializada Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba. Assim, manteve sentença proferida pelo Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca da Capital. A relatoria do caso foi do juiz convocado Miguel de Britto Lyra Filho.
De acordo com informações do TJ, o alvo da ação de indenização foi uma reportagem publicada pela revista Época em 2011, que trazia a informação segundo as quais Coriolano Coutinho teria feito superfaturamento e caixa 2 para campanha do irmão ao Governo da Paraíba em 2010.
Parado?!
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) fará minucioso levantamento para verificar quais e em que circunstâncias estão as obras públicas paralisadas na Paraíba. O objetivo é ter um quadro detalhado para tentar apresentar soluções capazes de promover a retomada das obras e sua conclusão.
Para tanto, o TCE vai pedir que os órgãos da administração direta e indireta do Estado e dos municípios, respondam a questionário sobre o assunto. A ação nacional é coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ),Tribunal de Contas da União (TCU) e Associação dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). O prazo para o preenchimento vai até o próximo dia 26.
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