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Nova declaração de RC sobre o Senado volta a deixar instável cenário para oposição

Nova declaração de RC sobre o Senado volta a deixar instável cenário para oposição e até para situação: “No risco de mudar eu não saio”

Nesta sexta-feira (02), durante agenda administrativa na cidade de Emas, interior da Paraíba, o governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a dar declarações sobre o processo político e, mais uma vez, deixou o cenário político para oposição e até para situação em alerta.

Segundo ele, a possibilidade de disputar o Senado Federal não está descartada, mas dependerá, sobretudo da segurança da manutenção do projeto político que ele implantou até o último dia do mandato, ou seja, até 31 de dezembro.

Ele disse que se sentir que haveria mudanças, quaisquer que fossem elas, em caso de desincompatibilização, ele fica no cargo.

“Eu estou muito bem onde eu estou. Estou fazendo o que eu gosto, eu vou produzir mais em nove meses do que determinados senadores que passam oito anos e não fazem nada. Tem gente aqui da Paraíba que cansou de tentar impedir que recursos chegassem ao Estado, ou então aquilo que vinha por conta de medições, ou seja, a velha política, aquela que eu derrotei. Então estou muito bem onde estou e meu compromisso é ser produtivo e garantir que esse governo vá até dezembro. Não há nenhuma possibilidade, absolutamente nenhuma de ninguém achincalhar esse governo. De alguém pegar uma entrevista e dizer que – a partir de abril vou promover mudanças – não existe nenhuma possibilidade. Quem disse isso está falando besteira. E eu disse que só sairia, porque é uma hipótese, claro, eu sou da política. Eu não fiz promessa de sair ou de não sair. Ora, eu sigo um projeto. Mas eu disse que só sairia se eu fizesse o governo até o dia 31 de dezembro, mas não eu Ricardo, é o projeto que eu represento, ou seja, no risco de mudar eu não saio”, avisou.

E continuou: “Eu só sairia se o governo não mudasse absolutamente nada. No risco de mudar eu não saio”.

Indagado se o recado seria para a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), que assumiria o Governo em caso de vacância, Ricardo preferiu não nominar, mas ratificou que só sai com certezas e não com “

“Eu não falo em nome de pessoas, o que eu falo é que eu não vejo condições realmente onde as pessoas dizem que haverá mudança. Se dizem é porque pensam, se pensam é porque querem fazer, então eu digo que não haverá passagem de governo nessa situação, se for dessa forma eu fico até o final. Só sairia se tivesse essa convicção, portanto, estou muito bem. Eu não preciso de mandato para permanecer na política”, alertou.

Ricardo deixou claro que não tem preocupação com mandato, com cargo, ou com projetos individuais. Seu objetivo é manter o projeto macro desenvolvido, priorizando as pequenas cidades para avançar o desenvolvimento de todo um território. Todavia, deixou uma brecha no ar de que, se houvesse outro tipo de composição, ele poderia pensar na candidatura.

“Estou preocupado com as obras, em vencer a crise, em manter o pagamento do funcionalismo, em diminuir os índices de criminalidade, eu mesmo assumindo os erros e acertos e eu não coloco em risco isso de jeito nenhum, então, numa condição de instabilidade eu continuo no governo, feliz, tranquilo e branco. Agora se houvesse outro tipo de composição, talvez eu fosse pensar”, arrematou.

 

PB Agora

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