A nova direção do Hospital Padre Zé defendeu o exorcismo daqueles que contribuíram com os desvios de doações recursos da unidade de saúde. O Padre George Batista, que assumiu a direção do hospital, disse que a luta agora é para estancar a sangria.
“Nossa luta agora é estancar a sangria, extirpar, exorcizar as pessoas que colaboraram com esse crime. Não estamos sendo coniventes, mas temos que seguir as orientações das autoridades que já estão investigando”, disse
Segundo ele, o empréstimo foi feito pelo Padre Egídio em duas instituições financeiras, sendo um no valor de R$ 600 mil, no Santander, e outro de R$ 12,4 milhões na Caixa Econômica Federal, e ninguém sabe para onde foi o dinheiro. “Era o presidente que assinava tudo. Não tinha como a gente desconfiar porque a gente não via as coisas acontecendo. Infelizmente nos pegou de surpresa”, falou.
Padre George explicou que a despesa mensal do Hospital Padre Zé é de cerca de R$ 1,3 milhão. Desse total, cerca de um milhão vem do Sistema Único de Saúde (SUS), que está descontando quase R$ 250 mil desse recurso por conta dos empréstimos.
“O que vamos fazer agora é uma campanha com os empresários para que eles possam nos ajudar”, completou.
O Padre George finalizou confirmando que a folha de pessoal foi paga, mas ainda faltam os médicos que devem receber esta semana os salários de agosto.
Redação
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