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Nova fase da Lava Jato prende presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez

 O presidente da construtora Norberto Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, foram presos em suas casas em São Paulo na 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira (19) pela Polícia Federal (PF). As empresas são suspeitas de corrupção e cartel.

 

Além deles, os executivos da Odebrecht Márcio Farias e Rogério Araújo também foram detidos na chamada Operação Erga Omne, termo jurídico indicando que decisão valerá para todos.

 

Nesta nova etapa serão cumpridos 59 mandados judiciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Desde a madrugada desta sexta, 38 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, nove de condução coercitiva, oito de prisão preventiva e quatro de prisão temporária nos quatro Estados.

 

De acordo com nota da PF, cerca de 220 policiais federais trabalham na operação. Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal. Às 10h, os detalhes da operação serão divulgados em coletiva no auditório da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

 

A Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 17 de março de 2014, desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas que movimentou algumas centenas de milhões de reais.

 

As investigações indicam a existência de um grupo brasileiro especializado no mercado ilegal de câmbio. No centro das investigações, estão funcionários do primeiro escalão da Petrobras, a maior empresa estatal do Brasil.

 

Queda das empreiteiras

Em novembro, a Operação Lava Jato entrou em uma nova fase. Desta vez, por determinação da Justiça Federal, foram presos alguns presidentes e diretores das maiores empreiteiras do País, como Camargo Corrêa, OAS, Mendes Junior, Engevix, Engesa, UTC e Queiroz Galvão e Iesa.

 

Os especialistas em Justiça relacionaram a Operação Lava Jato a Operação Mãos Limpas, da Itália. Nos anos de 1990, o trabalho da Justiça italiana ajudou a acabar com vários esquemas envolvendo o pagamento de propina por empresas privadas que tinham interesse em garantir contratos com órgãos públicos e estatais com o objetivo desviar recursos para o financiamento de campanhas políticas.

 

IG com Agência Brasil

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