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Números apontam traições na ALPB; enquanto Marcelo contabiliza 30, rivais dizem ter apoio de 12

42? – Números apontam traições na disputa pela sucessão na Assembleia; enquanto Ricardo Marcelo já contabiliza 30, rivais garantem ter o apoio de 12

A disputa pela sucessão na ALPB começa a desafiar as leis da matemática. Com um parlamento composto por apenas 36 deputados, as duas chapas concorrentes pela Mesa Diretora contabilizaram juntas o apoio de 42 parlamentares. Como o número correto de cadeiras no parlamento paraibano é de 36 e não de 42, seis destes estão prestes a se utilizar de uma prática rotineira na política: a traição.
 

Enquanto o atual presidente e candidato a reeleição Ricardo Marcelo (PSDB) anunciou o apoio de 30 parlamentares, a base governista liderada pelo candidato Lindolfo Pires (DEM) garante já ter o apoio de 12. Se o número da base governista estiver correto, a matemática daria a Ricardo Marcelo o apoio de 24 parlamentares. Mas se o número apresentado pelo candidato a reeleição Ricardo Marcelo for o preciso, Lindolfo teria o apoio de apenas seis pares.

Ainda ontem, segunda-feira (17), nove deputados se reuniram no Palácio da Redenção para ratificar o apoio ao nome do candidato do governador Ricardo Coutinho (PSB), destes nove, possivelmente três ‘podem estar fazendo jogo duplo’, já que o presidente Ricardo Marcelo disse contar com o apoio de 30 pares.

Segundo informação repassada a reportagem do PB Agora por um deputado da base governista que esteve presente ontem à reunião no Palácio, os nove presentes foram: Lindolfo Pires (DEM), Antonio Mineral (PSDB), Eva Gouveia (PTN), Lea Toscano (DEM), Gilma Germano (PPS), Tião Gomes (PSL), Toinho do Sopão (PTN), Manoel Ludgério (PDT) e Genival Matias (PPS), destes, pelo menos três também teriam se comprometido com a candidatura de Ricardo Marcelo.

Além dos nove, conforme o parlamentar da base ricardista, outros três deputados da base do PMDB já são ditos como certo entre os que apóiam o candidato do Governo, Lindolfo Pires.

“A eleição na ALPB só termina quando abrirem as urnas, daqui para lá muita coisa pode acontecer”, previu o deputado.

 

Márcia Dias/ Luís Alberto Guedes

PB Agora

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