Nessa semana, o ministro da Defesa do governo Lula, José Múcio, disse: “Houve agora uma concorrência, uma licitação… Venceram os judeus, o povo de Israel, mas, por questão da guerra, do Hamas… Nós estamos com essa licitação pronta, mas, por questões ideológicas, nós não podemos aprovar”.
Na prática, o ministro afirmou que, pelo fato de o governo ter uma ideologia contra “os judeus, o povo de Israel”, não seria possível seguir com uma licitação de compra de blindados israelenses. A imprensa apurou que o assessor de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, cuidou do boicote na licitação.
Essa fala segue o padrão do governo Lula que tem acusado o Estado de Israel de cometer genocídio na Faixa de Gaza. Lula chegou a comparar, em fevereiro desse ano, a ação do Estado de Israel com a ação de Hitler contra os judeus. Sem prumo moral, Lula equiparou a guerra em Gaza com o Holocausto.
Existe um certo padrão antissemita no governo Lula. Além de imoral, antissemitismo é crime. A discriminação por “raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” se enquadra na Lei de Racismo (art. 1º). E racismo é crime “inafiançável e imprescritível” (artigo 5º, XLII, Constituição Federal).
Devido à desordem moral do governo, as relações internacionais brasileiras têm caminhado de abismo em abismo, de absurdo em absurdo. Alinhamento a Putin e Maduro e antissemitismo são alguns exemplos da falência moral do governo Lula.
Anderson Paz