Nos últimos dias muito se ouviu as criticas do deputado estadual Anísio Maia (PT), que registrou sua candidatura pela sigla à sucessão na Capital, tendo como vice Percival Henriques, do PCdoB, ao ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) que ganhou o apoio da nacional do Partido dos Trabalhadores a garantia de apoio a sua postulação. Porém pouco foi indagado a Anísio como observa a postura da sua sigla PT nacional neste processo, tendo em vista que em 2016, os petistas de norte a sul do Brasil, taxaram de ‘golpe’, o processo de impeachment que levou a saída do Governo Federal da ex-presidente Dilma Rousseff.
Em entrevista, Anísio Maia foi indagado se considera que a Executiva nacional do PT deu um golpe no PT municipal, ao intervir no resultado da convenção: “O PT não dá golpe, o PT sofre golpe”, comentou o petista paraibano.
Apesar da orientação nacional do PT para apoiar a candidatura do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) na disputa pela prefeitura de João Pessoa, representantes da cúpula petista na Capital e ainda do PCdoB fecharam uma espécie de acordo branco para rejeitar pisar no palanque do socialista nas eleições municipais desse ano. Segundo Maia, foram os integrantes desses dois partidos que se reuniram e autorizaram que ele deixasse claro a rejeição ao nome de Ricardo Coutinho, sobretudo pelo comportamento autoritário e prepotente que o socialista adota, passando por cima de tudo e de todos.
“Não sou eu. Quem convive comigo sabe. Eu trabalho no coletivo, então os nossos partidos (PT e PCdoB) já decidiram que pelo comportamento do senhor Ricardo Coutinho, pela forma arrogante, prepotente, nós não temos condições de apoia-lo. Não é Anísio Maia, eu não falo por mim, eu represento o meu partido e os filiados das duas chapas. Esse conjunto de pessoas me orientaram para tomar essa posição. Nós não faremos isso”, avisou.
Ainda durante a entrevista, Anísio lamentou a forma abrupta com que Ricardo se posiciona, tentando roubar a legenda em vez de conquistá-la. Para ele, o ex-gestor quer apenas destruir o PT, em João Pessoa com fez com o PSB.
“O povo vai saber qual é a personagem que não admite autonomia, que quer mandar a vida toda, que quer escolher até o candidato do outro partido. Quer, inclusive, sequestrar uma legenda. Então isso aí vai ficar muito claro. Por que se essa pessoa (Ricardo) é tão popular tem tanto apelo no campo popular tem que roubar uma legenda para disputar? Porque se fosse uma pessoa acima de qualquer questão saia sozinho, enfrentava e ganhava. Por que fica fazendo esses artifícios querendo derrubar o outro partido?”, frisou.
Redação
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