Chegaram às eleições da OAB-PB e os acordos e conchavos de cochia se instalaram; tudo na luta para manter-se ou, tomar o comando da nossa Seccional.
De início me filiei, após insistentes convites pessoais, do advogado Caius Marcellus, acompanhado de valorosos advogados. Reunimos, projetamos e pautamos várias matérias indispensáveis para nossa entidade.
Para mim, não houve qualquer exigência de cargos eletivos, mas apenas fosse tratada a velha Ordem com o devido respeito. Meu sonho, sempre fora, a inclusão de jovens e valorosos advogados no Conselho Federal e na Diretoria.
Na enésima hora, tudo muda e surrados nomes aparecem no cenário eleitoral. Com eles, a tentativa vil de impor a mim propostas indecentes, como se fosse uma disputa de raposas em torno da carniça. Claro que não aceitei!
Lembrei que na advocacia não existe lugar para covardes. E assim, recusei todas as propostas vazias e sem direcionamento.
A cúpula a qual havia me integrado, censurou o desfraldar das bandeiras de “diretas já” e do “fim da chapa caixão”. Grande parte dos jovens e batalhadores advogados foram relegados mais uma vez, com oferta fácil de promessas mirabolantes e descumpridas. Chegaram a exumaram nomes cobertos pela poeira do tempo.
Senti-me valorizado e em paz, quando tive a corajem de extirpar toda sujeira emanada da mentira e do engodo. Não caiu nessa; foi muito confortável para mim!
Prevejo fragorosa derrota de uma imerecida oposição que não soube se impor! Não houve mobilização dos advogados, apagaram a identidade do grupo, foi forjada uma tribuna muda e apagada.
A liderança política, de todas as matizes, se conquista com atos de bravura; nunca pela covardia calculada de um eterno derrotado.
As cartas estão na mesa dos advogados paraibanos independentes!
Três correntes disputam a OAB-PB. O atual presidente da Seccional que achou pouco e descumpriu a palavra empenhada de negar sua própria recondução.
Noutro prisma, a oposição segue rachada, entre o companheiro Hermano Gadelha e Caius Marcellus. O primeiro destes luta para reunir grupo com nomes novos e metas alvissareiras. Já o segundo candidato, claudicou melancolicamente deixando dividir as oposições, e atendendo pedido de Salomé, entregou de bandeja a Odon, a cabeça da nossa entidade por mais três passageiros anos.
Temo pelo futuro da nossa OAB-PB, pela incerteza dos efeitos da continuidade administrativa, não esquecendo a chapa situacionista que será vitoriosa, guarda em seus quadros bons nomes que poderão salvar nossa autarquia federal atípica.
Ao preclaro amigo, “Policarpo Tabajara”, fica reservado um triste fim, indiscutivelmente vencido pelo medo, perderá nas soberanas urnas.
O tempo passa, o tempo voa e os bons ficam!
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