O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco), Octávio Paulo Neto, analisou a saída do procurador federal Deltan Dallagnol, um dos responsáveis pela força tarefa da Lava Jato, com consequência de um suposto “sufocamento” que o procurador vinha sofrendo.
“Deltan vem sendo sufocado por alguns do Congresso Nacional que, por sua vez, vem pressionando alguns órgãos do Ministério Público e tem sido insustentável a permanência de Deltan dentro do MP em razão de práticas pouco republicanas por parte desses agentes políticos que foram alvos das diversas investigações por ele encabeçadas”, avaliou.
Octávio acredita que com a saída de Deltan, tido como o principal rosto da Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF), uma suposta perseguição que políticos vêm fazendo contra os MPs irão “abrandar”
“Diga-se de passagem, muito das perseguições sofridas pelo Ministério Público brasileiro se deve às ações da Lava Jato. Então, creio eu, com a saída de Deltan pode até acarretar um maior abrandamento nesta perseguição insana que o Ministério Público vem sofrendo”, concluiu.
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