O vereador campinense, Renan Maracajá (PSDC), tinha alta influência na organização criminosa suspeita de fraudar processo licitatório para o fornecimento de merenda escolar em Campina Grande. É o que aponta as investigações da Operação Faminto na sua segunda fase.
No despacho que autorizou os mandados da segunda fase da ação policial, deflagrada hoje, o juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal de CG, argumentou que “Renan não apenas integra o grupo criminoso, como também tem um papel central na articulação da fraude devido a sua interlocução entre os diversos grupos (político, administrativo e empresarial) e que se vale de pessoas interpostas não apenas para viabilizar a prática criminosa como também para ocultar os proveitos da infração, revelando que continuaria a delinquir caso mantido em liberdade”.
Foram alvos de mandados de prisão temporária: Roberto Alves Pinheiro, Lisecílio Brito Júnior, André Nunes de Oliveira Lacet, Severino França de Macedo Neto e Edna Iara dos Santos.
Já os alvos de mandados de prisão preventiva foram Ângelo Felizardo do Nascimento, Renan Tarradt Maracajá e Pablo Allyson Leite Diniz.
Redação