O nome do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) vem ocupando, nos últimos dias, espaços generosos na mídia paraibana. É natural, pois suas últimas movimentações estão a revirar todo o palco político da Paraíba, em especial na seara oposicionista, e bem mais agudo no seu reduto eleitoral, fincado no cume da serra da Borborema. Há grande alvoroço na outrora Vila Nova da Rainha.
O clã Cunha Lima, que apostava em Romero Rodrigues como legítimo candidato ao governo do estado em 2022 está ferido; não de morte, mas sofre com a iminente aliança envolvendo o ex-gestor campinense com o govenador João Azevêdo (Cidadania). E nesse cenário, enquanto as forças políticas governistas e oposicionistas se debatem em Campina Grande, o panorama em João Pessoa é outro. E aqui me refiro ao terreno fecundo do Paço Municipal.
Isso mesmo! É lá que o prefeito da capital, Cícero Lucena (PP) administra as demandas solicitadas dos que habitam em solo pessoense. E aqui falo daquele que comanda o Executivo de João Pessoa. Mas o progressista é bem mais que um eficaz gestor. É ele um líder político paraibano, com estilo quase mineiro. Fala pouco naquelas horas que as palavras devem ser medidas a conta-gotas, e coloca toda sua oratória quando deve ser ela bem empregada. A chamada hora “H”.
Esse é o estilo do prefeito de João Pessoa. Conduz Cícero Lucena o maior colégio eleitoral do estado sem alarde. Busca focar sua energia em ações administrativas. Mantém-se o gestor fora dos embates políticos atuais. Apenas pontua algo quando indagado. Mas ele sabe, como todos que respiram política na Paraíba, o papel volumoso do chefe do Executivo pessoense nas eleições de 2022.
Não resta dúvida que Lucena irá colocar à disposição de João Azevêdo toda sua experiência política, servindo, inclusive, de bom timoneiro nas tormentas que estão por vir. Conhece o prefeito de João Pessoa, de forma profunda, o pensamento dos adversários do governador, aí passando por nomes fortes, como os ex-governadores Cássio Cunha Lima (PSDB) e Ricardo Coutinho (PT).
Dois gigantes da política paraibana, que muitos julgam estarem “sepultados”, mas que, como Cícero Lucena – que também foi governador – têm experiência no arenoso solo político Tabajara. Por isso digo, sem medo de errar que Azevêdo irá precisar, e muito, do prefeito da capital paraibana ao seu lado quando os embates eleitorais começarem de forma efetiva.
E tal fato é inconteste!
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