Nunca, em toda a sua história, o Brasil teve um presidente tão despreparado para o exercício do cargo, como agora. O tal Jair Messias Bolsonaro, que alguns chamam (pasmem!) de “mito”, fatalmente vai entrar para a história como o mais caricato e incompatível com o cargo que exerce, dentre todos os nossos governantes.
Vivemos hoje uma situação atípica. Um tempo de valorização oficial do bizarro, do ridículo. Mais que isso: um tempo de culto à intolerâncias, à brutalidade, à estupidez, ao ódio; de oposição ao saber; da volta do index literário, como havia na Inquisição, na Idade Média; tempo da farsa de combate à corrupção; de milícias, de machismo exacerbado e até influenciado por atitudes do nosso presidentem, que já foi desrespeitoso publicamente com as mulheres, ora jornalistas, ora colegas deputadas etc.
Em meio a esta situação atípica, a nossa jovem democracia vive sempre na mira do governante de plantão e seus seguidores. No último domingo, assistimos a uma manifestação (embora pífia) da extrema-direita em apoio a Jair Bolsonaro, e contra as instituições democráticas, pedindo fechamento do Supremo e do Congresso Nacional. Portava-se faixas e gritava-se palavras de ordem pela volta do AI-5, por intervenção militar já e outras aberrações próprias de republiquetas de banana.
Quem porventura viveu a ditadura iniciada em 1964 e que durou 25 anos, certamente não acreditaria que um dia voltaríamos a viver tamanho retrocesso na nossa vida política.
Mas estamos vendo. Inclusive com o apoio de pessoas que, disfarçadamente (o que agora está claro) fingia defender a democracia, se fazia opositora ao golpe de 1964. Toda essa gente usava máscaras, alguns para tirar proveito da situação, mas logo se revelou fascista, desde quando Jair Bolsonaro ascendeu ao poder.
Já vimos este filme: quando essa onda ultraconservadora passar; quando terminar o período da intolerância e da estupidez, toda essa gente vai prestar conta perante a história.
Aí nós vamos ver…
A equipe do presidente Jair Bolsonaro orientou os seguidores do “mito” a também fizerem um panelaço na mesma nora em que os insatisfeitos com o seu chefe estariam fazendo. Uma notória estratégia para confundir sobre quem estava batendo panela pró ou contra quem.
Não funcionou. Primeiro que o panelaço contra Bolsonaro foi um estrondo, em quase toda cidade de porte médio pra cima, de modo que quando os prós-Bolsonaro entraram ficou a impressão de que o bota-fora havia aumentado ainda mais.
Segundo, nunca se ouviu falar em panelaço pró-situação. Tradicionalmente é uma manifestação combinada contra quem está no poder.
O coronavírus só gera prejuízos. Não serve pra nada, claro, a não ser para mostrar que essa ideia de Estado pequeno demais é um tremendo risco.
A propósito, o Brasil tem que se valer de tudo o que o governo atual tenta negar e desqualifica: a ciência, o Sistema Único de Saúde (SUS), a presença do Estado na sociedade, solidariedade humana, inteligência e cooperação.
Já imaginou uma situação de epidemia ou pandemia num País em que o serviço de saúde seja totalmente (ou quase isso) entregue ao setor privado?!
O coronavirus também está mostrando que, além de o Estado mínimo não funcionar, a iniciativa privada não atente ao interesse coletivo; que no capitalismo o lucro está acima da vida; e que a solidariedade é a base do bem comum.
E que não se deve eleger dementes…
Wellington Farias
PB Agora
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