A grande história do ser humano foi marcada, em momentos cruciais, com avanços científicos, tecnológicos e até mesmo guerras. E sim! O homem vive, na atualidade, essas três vertentes de uma só vez após o mundo ficar de joelhos para a pandemia causada pelo novo coronavírus.
É sabido que uma guerra vem sendo travada contra um inimigo invisível: a Covid-19. E no seu entorno lutas políticas e os mais variados discursos daqueles que estão à frente do poder se chocam. É o caso do Brasil.
De um lado um governo negacionista de extrema-direita, cuja cartilha vem sendo escrita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na outra ponta governadores e prefeitos ligados a siglas de centro, centro-esquerda, esquerda e centro-direita.
E é exatamente nesse contexto quase apocalíptico que o mundo, em especial o Brasil, começa a viver uma salutar transição. Não há muito tempo o Partido dos Trabalhadores, comandado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um poder hegemônico não só no país, mas em toda a América Latina.
O resultado foi um período de avanços sociais significativos que beneficiaram, principalmente, os menos favorecidos economicamente. Um apogeu progressista que acabou sendo consumido por inimigos externos e internos, causando o fenômeno do antilulismo e o antipetismo, até mesmo dentro de agremiações políticas que um dia comungaram com o petismo.
Resultado? A eleição de Jair Messias Bolsonaro para presidente da República com seus desatinos e desacertos. Uma avalanche de votos em branco e nulo foi detectada no segundo turno do pleito presidencial de 2018. Fernando Haddad (PT) entrou na disputa no último minuto da hora, uma vez que a Operação Lava Jato “aniquilou” o expoente máximo do Partido dos Trabalhadores. Sim, Lula estava fora do combate e não havia um “reserva” a sua altura naqueles tempos para substituí-lo.
O PT e Lula mudaram, e para melhor
Hoje observo um Lula bem maduro, e o próprio Partido dos Trabalhadores. Para a minha surpresa, e de muitos, o PT já admite a real chance de uma reeleição de Bolsonaro caso o chamado campo democrático não se una.
O próprio Luiz Inácio Lula da Silva percebeu a possibilidade; percepção que vem ocorrendo nos diretórios municipais e estaduais petistas. O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, Jackson Macedo, já entoou o canto e admitiu uma leitura inimaginável até 2018.
A possibilidade do PT ceder a cabeça de chapa para outro partido caso a sigla a qual faz parte observe que existe outra agremiação capaz de estancar o avanço da direita e extrema-direita no país. Esse é um momento histórico para a democracia brasileira.
Um novo tempo
Particularmente o povo brasileiro vive um momento singular desde a abertura política com o final do regime militar em 1985, culminando com a promulgação da nova Constituição em 1988. Uma revisão no que deu certo e errado para a construção de um Estado mais equânime vem sendo observada nas fileiras daquelas siglas contrárias ao bolsonarismo e “derivados”.
Importante frisar que eventos similares estão ocorrendo em várias regiões do globo. Avanços científicos e tecnológicos, somado a uma maturidade democrática podem ser observados.
Essa é a grande capacidade do ser humano para se reinventar em momentos de crises agudas nas mais diversas esferas da vida. E isso é fantástico. O momento é de agregar, não dividir.
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