O dia foi iniciado de forma ensolarada em Campina Grande, nesta sexta-feira (8). A névoa costumeira que encobre a Rainha da Borborema nos primeiros passos da manhã não surgiu de forma densa. Apenas uma “fumaça” para turvar, parcialmente, a visão dos campinenses. Tudo normal em termos ligados à condição do tempo da região.
O problema é que, em um local que existe combustão política quase diária, a situação se agrava. Fumaça e fogo se misturam, em especial naquela região. E foi assim na outrora Vila Nova da Rainha na manhã de hoje.
A secretária de Desenvolvimento e da Articulação Municipal do Estado e esposa do senador Veneziano Vital (MDB), Ana Cláudia Vital (Podemos), não foi convidada para a mesa que estava o governador João Azevêdo (Cidadania), ali presente para informar um pacote de obras voltadas à região.
O chefe do Executivo paraibano estava na mesa, como outras autoridades locais e estaduais. Agora apresento o imbróglio! “Esqueceram” de convidar Ana Cláudia para ocupar um assento no Olimpo.
Ficou a secretária, cuja sua base eleitoral está fincada, de maneira extrema, em Campina Grande, no limbo. Simplesmente ela não foi para a mesa das autoridades. Resultado do enredo? A esposa de Veneziano Vital saiu do recinto aparentando irritabilidade. Fato que seu marido também demostrou em declarações à imprensa ao longo do dia.
De fato, tem ela – e ele – razão. Foi, no mínimo, deselegante, mas como na política não existe tal termo, houve, digamos, um erro de cálculo do staff de Azevêdo. Como uma secretária de Estado, em sua terra natal, não foi convidada para os holofotes?
Agora os estrategistas que estão ao lado do governador precisam sanar tal incômodo, no meio de uma guerra de egos e poder. Parte do MDB insiste na possibilidade de Veneziano ser postulante ao governo do Estado em 2022. Outros, rechaçam a ideia, alimentando o desejo da sigla continuar a cerrar fileiras com João Azevêdo.
E nesses caminhos e descaminhos, uma coisa é certa: Veneziano Vital, a cúpula do partido do qual está à frente na Paraíba e as mentes que hoje estão no Palácio da Redenção precisam se alinhar, afinal, o que a oposição deseja, como uma criança em noite de Natal esperando Papai Noel, é seu presente.
E para eles, os oposicionistas de Azevêdo, melhor brinde ou mimo não há. Uma ruptura política envolvendo o senador emedebista e o governador daria a ala das oposições o melhor presente natalino de forma antecipada, sem chances de haver gregos e troianos montados em um mesmo cavalo.
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