Da bancada paraibana na Câmara Federal, até o deputado em quem votei – Frei Anastácio (PT) – votou a favor da safadeza, da corrupção. A única exceção foi o Gervásio Maia, que deu um sonoro não na votação do projeto que avacalha a chamada Lei da Improbidade Administrativa.
Vamos entender: O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (16), o projeto que altera a Lei de Improbidade Administrativa. As principais forças da Casa se uniram para aprovar o texto, que teve votos favoráveis da base do governo, dos partidos de centro e de oposição. O PSol, o Novo e o Podemos foram os únicos partidos que ficaram contra a proposta, que segue agora para apreciação do Senado.
Tem mais: O texto prevê, entre outras coisas, que os agentes que forem pegos cometendo crimes na administração pública só serão punidos se for comprovada a intenção de cometer irregularidade. (ahhhhh, deixa de brincadeira!!). O PL também altera regras de punição para esses casos, eliminando a perda do cargo quando o agente público não ocupa mais o posto no qual cometeu irregularidade. Outro ponto que gerou debates foi a possibilidade de indicar parentes para cargo público — o conhecido nepotismo —, caso tenham comprovada capacidade técnica para exercer a função.
No fundo, no fundo, o que foi aprovado afrouxa geral a lei vigente de improbidade administrativa, livra a cara de meio-mundo de gente corrupta, inclusive uma tropa de salafrários que hoje têm poder e voto no plenário do Congresso Nacional.
Decepção
No tocante à Paraíba a grande decepção ficou por conta do deputado Frei Anastácio, que tem uma história digna de registro. Ele não pestanejou e disse “siiiimmmmmmmm” à safadeza, à corrupção. Equiparou-se aos mais reacionários; fez igualzinho ao Julian Lemos, que representa o pensamento da ultradireita, que foi aliado incondicional ao presidente Jair Bolsonaro e só faz beiço para o governo porque foi desprezado pelo “mito”.
Com esta atitude decepcionante, Frei Anastácio, um petista histórico, ajudou a fortalecer a ideia segundo a qual quando o interesse pessoal ou partidário está em jogo, ou quando é para se livrar das teias da lei, é tudo igual e todos calçam 40; às favas com a ideologia, com o compromisso com a moralidade na política e na coisa pública.
Lamentável!
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